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quinta-feira, 17 de junho de 2010

Galvão Bueno mata no peito o 'Cala Boca'


Até Galvão Bueno - quem diria? - aderiu ao Cala Boca, Galvão. Depois que a brincadeira surgida no Twitter virou faixa e foi exibida durante a transmissão do jogo entre Brasil e Coreia do Norte, o locutor resolveu falar sobre a "campanha". E, sabiamente, mostrar que leva tudo na esportiva.

Galvão apareceu na noite de terça-feira no programa Central da Copa, apresentado por Tiago Leifert. Citando sua amizade com o piloto Ayrton Senna, lembrou a brincadeira que havia entre os dois. "Ayrton tinha orelhas meio grandes. Eu chamava o Ayrton de Dumbo e ele me botou apelido de Papagaio. E não é que a campanha é para salvar o papagaio Galvão? Estou com papagaio Galvão e não abro, estou fechado na campanha. Vamos em frente. É tudo brincadeira", disse.

Matar no peito a implicância está longe de ser uma rendição de Galvão e da TV Globo. A campanha que ganhou o Twitter no Brasil virou fenômeno mundial. Um vídeo supostamente para salvar os "Galvões" em extinção atraiu tuiteiros do mundo todo e levou o tópico Cala Boca, Galvão a pautar matérias no New York Times e no jornal espanhol El País. Se estiver correta a premissa do "falem mal, mas falem de mim", o locutor está, desde que surgiu o Cala Boca, ainda mais famoso. Ao tratar tudo como brincadeira, Galvão e a Globo também dissolvem qualquer dano que o Cala Boca poderia causar.

"A gente entra na casa das pessoas e as pessoas têm todo o direito de brincar com a gente. Estou na campanha e estou sério na campanha", brincou o locutor. O lado cômico de Galvão já tinha sido alvo de uma brincadeira da própria emissora depois da cerimônia de abertura da Copa, quando a Globo levou ao ar um vídeo mostrando como o narrador dançava desajeitadamente durante o show da cantora Shakira.

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