Segunda-feira, 31 de maio de 2010 - 12h18
Trecho da estrada em que o Google Maps recomendou uma americana andar a pé: mulher atropelada processa empresa por considerar inseguro o serviço de mapas
SÃO PAULO – Uma moradora de Park City, em Utah, nos Estados Unidos, está processando o Google sob o argumento de que o serviço de mapas da companhia gerou uma rota perigosa que a fez ser atropelada por um carro.
A acusadora, Lauren Rosenberg, tinha o hábito de usar o Google Maps no seu Blackberry, de acordo com o blog Fortune, da CNN. No dia 19 de janeiro do ano passado, em um dos caminhos que a mulher selecionou para chegar a um destino próximo, a pé, foi incluída a estrada Utah State Route, que não possui calçadas.
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Mesmo sabendo do perigo, Lauren seguiu na rota cheia de automóveis em alta velocidade até ser atingida por um carro, conforme consta nos documentos judiciais obtidos pela rede de notícias e pelo site Search Engine Land.
Nas mesmas linhas do texto, a suposta vítima informa que deseja uma indenização de cem mil dólares por parte do Google devido aos danos causados no acidente.
Segundo a representação legal de Reene, a companhia de Mountain View é “imprudente” e “negligente” ao fornecer direções inseguras nos seus serviços.
Por outro lado, o que pode servir à defesa do Google é que o serviço de rotas do Google Maps ainda está em fase beta, o que pressupõe que os usuários se deparem com alguns bugs.
Até o presente momento, o Google ainda não se posicionou sobre o assunto.
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