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segunda-feira, 7 de junho de 2010

Mulher de Gary Coleman diz que o encontrou “em uma poça de sangue” - Isso é triste!

Nesta segunda (7), Shannon Price, mulher de Gary Coleman, foi a atração do programa de TV “Good Morning America”. A atriz conversou sobre os últimos momentos de seu marido e a situação do casal.

Shannon passou o tempo todo em uma cadeira de rodas e contou que sua saúde está bem frágil nos últimos meses. Ela afirmou que vem sofrendo ataques epiléticos e chegou a interromper a entrevista pois não se sentia bem.

A atriz contou que no dia 27 de maio pediu que seu marido buscasse algo para comer. Coleman desceu as escadas da casa em que moravam, em Utah, e de repente Shannon ouviu um grande barulho. “Eu corri até lá e o encontrei deitado em uma poça de sangue”, disse. Após afirmar que foi muito difícil ver o marido naquele estado, a atriz falou das especulações de que ela teria empurrado propositalmente o ator. “Eu nunca machucaria meu marido. Eu tiraria minha própria vida antes de fazer qualquer mal a ele”, afirmou.

Shannon Price e Gary Coleman se conheceram em 2006 e se casaram no ano seguinte. Porém, em 2008, o casal se divorciou. “Nós decidimos nos separar, mas depois percebemos que não tinha sido a escolha certa. Nós íamos nos casar novamente em breve, só que todos os problemas de saúde atrapalharam. Todo casal tem seus momentos, tínhamos nossos problemas, mas nos amávamos”, explicou Shannon.

A atriz admite que não sabe como ficará sua situação financeira, já que estava divorciada e talvez não tenha direito à herança do ator, mas diz que espera que Coleman esteja em paz. “Espero que ele esteja feliz. Ele está em um lugar melhor agora, não está sofrendo. Com todos os problemas de saúde que ele teve ao longo dos anos, estou feliz que ele finalmente esteja descansando”, disse.

Gary Coleman, 42, morreu no dia 28 de maio. O ator havia sofrido hemorragia intracraniana e Shannon Price, seguindo o conselhos dos médicos, decidiu desligar os aparelhos que o mantinham vivo. O astro nasceu com um problema congênito nos rins, já havia passado por dois transplantes e, atualmente, precisava fazer hemodiálise três vezes por semana.

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